Foi ao longo dos séculos XVIII e XIX que se
formou a maior parte dos quilombos no Recôncavo Baiano. Ao fugir para esses
aldeamentos, conhecidos também por mocambos, o escravo conquistava a garantia
de autonomia e de liberdade de ação e de movimento.
Segundo o historiador Vicente Salles, a fuga para os mocambos representava, no início, uma solução difícil e arriscada. O escravo aventurava-se sozinho, indo abrigar-se, muitas vezes, em aldeias indígenas.
Segundo o historiador Vicente Salles, a fuga para os mocambos representava, no início, uma solução difícil e arriscada. O escravo aventurava-se sozinho, indo abrigar-se, muitas vezes, em aldeias indígenas.
Com o tempo, aprenderam a se organizar. A fuga passou a ser uma estratégia
coletiva de resistência ao regime escravista. Surgiram personagens como os
acoitadores, que se encarregavam de dirigir os grupos de fugitivos para os
quilombos e se tornaram os principais inimigos dos proprietários de escravos.
Organizada a fuga, os quilombos cresceram rapidamente, pois eram o principal
foco de atração dos negros que escapavam das cidades e das fazendas. A fuga de
escravos tornou-se um processo contínuo e rotineiro a partir da segunda metade do
século XVIII e início do XIX, quando também aumentaram as notícias sobre os
quilombos na imprensa local.
---------------------------------------------------------Comentário-------------------------------------------------------
No começo, os escravos fugiam sozinhos numa
aventura arriscada e de árdua execução, e quase sempre se abrigavam em ocas
indígenas. Com o passar do tempo os fugitivos foram aprendendo a se organizar,
tornando a fuga numa simples estratégia para resistir ao regime imposto pelos
colonizadores.
Matheus Malheiros e Luiz Gustavo, alunos da turma 8ª C.
Nenhum comentário:
Postar um comentário