quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Quilombos


Foi ao longo dos séculos XVIII e XIX que se formou a maior parte dos quilombos no Recôncavo Baiano. Ao fugir para esses aldeamentos, conhecidos também por mocambos, o escravo conquistava a garantia de autonomia e de liberdade de ação e de movimento.
Segundo o historiador Vicente Salles, a fuga para os mocambos representava, no início, uma solução difícil e arriscada. O escravo aventurava-se sozinho, indo abrigar-se, muitas vezes, em aldeias indígenas.
Com o tempo, aprenderam a se organizar. A fuga passou a ser uma estratégia coletiva de resistência ao regime escravista. Surgiram personagens como os acoitadores, que se encarregavam de dirigir os grupos de fugitivos para os quilombos e se tornaram os principais inimigos dos proprietários de escravos.
Organizada a fuga, os quilombos cresceram rapidamente, pois eram o principal foco de atração dos negros que escapavam das cidades e das fazendas. A fuga de escravos tornou-se um processo contínuo e rotineiro a partir da segunda metade do século XVIII e início do XIX, quando também aumentaram as notícias sobre os quilombos na imprensa local.



---------------------------------------------------------Comentário-------------------------------------------------------
No começo, os escravos fugiam sozinhos numa aventura arriscada e de árdua execução, e quase sempre se abrigavam em ocas indígenas. Com o passar do tempo os fugitivos foram aprendendo a se organizar, tornando a fuga numa simples estratégia para resistir ao regime imposto pelos colonizadores.  

Matheus Malheiros e Luiz Gustavo, alunos da turma 8ª C.

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